terça-feira, 19 de julho de 2011

Ciclo de lagrimas!

Por apenas uma lagrima perdida nas desventuras da memória.
Lagrimas que escorre formando um espelho d água. Desamparada e perdida em perpetua nostalgia. Correm por esse abismo, caindo sobre dor e mágoas. Lacrimas de sal, que escorrem petrificando meu olhar, atingindo as profundezas da minha alma vazia. Percorrendo as arestas circulares do meu rosto já sem expressão. Onde o tilintar cintilante se ouve na bruma da obscuridade ambígua e calma.
Onde o horizonte é percorrido por um olhar vazio e sem esperança. Resplandecente água onde o murmúrio tardio se deita, dormindo no silêncio das vozes ocas de ambulantes. Vivendo em um crepúsculo sem fim, se aleita na solidão, repetindo voltas fugazes. Então na profundidade destemida a dádiva serena percorre, os nós soltos dos amargos gemidos noturnos.
Espero os olhos sangrarem novamente, novos pesadelos e a agonia de uma nova lagrima.

3 comentários:

  1. "Lagrimas" estrada dos sentimentos, estes verdadeiros, estes maléficos, que de nossos olhos caiam por amor, e dos aleios nunca de desamor...
    (Tiago Dotto)
    Agradeçendo tuas belas visitas Valentina

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  2. Pesado, hein? Dá um gelo na barriga ao ler, traz lembranças destas lágrimas...muito bem escrito!

    []s

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  3. Nos teus olhos de água há a transparência da alma e o fogo não extinto das emoções...

    Beijos!
    AL

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