Em uma fria e triste manhã de outono, vi meu corpo estirado no chão, pálido, gélido sem vida. Os pulsos estavam cortados e o sangue ainda escorria; marcas de agonia de desespero. A essência da morte paira no ar.
Sinto agora uma força inabalável me envolver, dissipando aquele vazio sem fim que levei dentro de mim por anos. Meus olhos se fecham e começa uma viagem psicodélica para a libertação. Enfim abro meus olhos, e vejo um anjo pequeno inocente que me abraça com doçura; nesse momento as lagrimas já não escorre mais, ele me guia para o mundo perfeito! Agora o temido mundo da morte faz-se meu eterno paraíso!
Valentina Dark*